Terça fora mais um aniversário e eu, longe daqueles que verdadeiramente amo, durmira sem ter à boca um sequer pedaço de bolo ou doce enroladinho. Nos dias sequintes, assim que o dia amanhecera, relembrara pequenos pedaços doces da minha passagem por esse caminho pra que, assim, me mantivesse no centro dos meus sentimentos. A contemplação dos dias ao passar é doce. Seu passar, em si, constante. Fiz meu caminho adequadamente nesses dias. Tantos passos comedidos, tantas palavras quase ditas. No final, reflexos de pensamentos que não me levariam a nada. Pensamentos em relação a mim e pensamentos em relação à tudo mais. Me lembro quando cheguei por aqui: sempre tendo que explicar o lugar de onde eu vinha. De certa forma, isso têm-me feito bem. Ter a certeza de que tenho coisas novas pra dizer é que me faz ficar por aqui.
*foto de Marcos Andersen
*foto de Marcos Andersen
Um comentário:
Deste lado, tenho a dizer que:
O "passar" é amargo.
Gostaria de poder concluir o contrário.
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