quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

ENTENDENDO A WEB 2.0



Video que oferece uma boa visão do que é a WEB 2.0.
Ótimo.

ORIGEM FUNCIONAL DO SPAM DA WEB



Mas originalmente, SPAM foi o nome dado a uma marca de presunto picante (SPiced hAM, em inglês, de onde surgiu a sigla) enlatado da Hormel Foods, uma empresa norte-americana que vende o produto desde 1937. E como o nome de uma comida enlatada se tornou sinônimo de uma das piores pragas da Internet? A resposta é, curiosamente, o grupo de comediantes britânicos Monty Python.

Em um quadro de seu programa de TV na década de 70, eles encenaram uma cena surreal em um restaurante que servia todos os seus pratos com SPAM. A garçonete descreve para um casal de clientes os pratos repetindo a palavra "spam" para sinalizar a quantidade de presunto que é servida em cada prato. Enquanto ela repete "spam" várias vezes, um grupo de vikings que está em outra mesa começa a cantar "Spam, spam, spam, spam, spam, spam, spam, spam, lovely spam! Wonderful spam!", interrompendo-a.

Por isso, alguns usuários dos MUDs (multi-user dungeon, um antigo ambiente compartilhado usado para bate-papo virtual) começaram a fazer o paralelo entre a irritante e repetitiva música "spam" e as mensagens repetitivas e irritantes de alguns usuários que anunciavam produtos ou idéias. Existem também relatos de usuários usando scripts que digitavam "...spam, spam..." automaticamente nas salas de bate-papo, em 1985. Em pouco tempo, os usuários da Usenet, maior sistema de grupos de notícias e listas de discussão online, adotaram o termo. O primeiro spam via e-mail documentado foi enviado em 3 de maio de 1978, há 25 anos. Já o uso do termo spam na Usenet completou 10 anos em março de 2003.

FONTE: INFOTERRA

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

GOSTO DE COVER



E Deus fez o Youtube, diria o capítulo de São Tecnologia, ao introduzir o assunto. Eu encontro diversas coisas que valem a pena no Youtube e no Google. uma delas são vídeos covers, pessoas "normais" que cantam seus ídolos. Gosto disso. Há mta coisa boa, outras razoáveis e coisas ainda "normais". Gosto dessas coisas. Aqui vai mais um da GOSTO DE COVER. Música nova do Capital: ALGUM DIA.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

BLUES Mournin' After BLUES



É isso, gosto de blues assim, limpo, aveludado
Goste de um blues dado, bem tocado
E tem quem não gosta
Mas esse não tem tempo: o perde

terça-feira, 18 de novembro de 2008

COM QUEM MAIS DO QUE EU?

Encontrei hj, 18/11/08, esta imagem. Nela, a data. Me recordo bem: era todo dia, pelo menos umas 4 vezes. Precisou ser formatada a máquina. Afinal, máquinas são assim, se formatam fácil. Mas eu não formataria, caso não fosse preciso; só preciso fazer pq elas são formatáveis. E que engraçado: fomos nós que a formatamos assim...

sábado, 1 de novembro de 2008

SÉRIE PÁSSAROS

A imagem é do menino, que foi no pomar do trabalho do moço procurar frutas pra comer. A música é dos seus respectivos autores [crédito citado].

O pássaro, vi no primeiro de novembro, que me assombra com a eminência da próxima passagem de ano.

A música, me recordo do também João, e seu velho violão: "Conhece essa?: - 'O João de Barro, pra ser feliiz como eu...'".

Também me lembro de quando aprendi o que era "João de Barro". Estava no sítio. Frente a casa, uma árvore grande, alta, que fazia sombra no cocho. [cocho?] Um morrinho, -"que aquilo, pai?" -"aquilo é uma casa de João de Barro. Um passarinho que faz seu ninho de barro ao invés de galhos e palha. E repara: o caboclo diz que ele sempre faz as costas da sua casa, a parte sem abertura, voltada para a direção em que vem a mais pesada chuva do ano".

Essas coisas grudam, não saem da memória. Pro nosso bem.

JOÃO DE BARRO

Composição: Teddy Vieira / Muibo Cury
[ grande Teddy Vieira...]

"O João de Barro, pra ser feliz como eu
Certo dia resolveu, arranjar uma companheira
No vai-e-vem, com o barro da biquinha
Ele fez sua casinha, lá no galho da paineira

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiála, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Toda manhã, o pedreiro da floresta
Cantava fazendo festa, pra aquela quem tanto amava
Mas quando ele ia buscar o raminho
Pra construir seu ninho seu amor lhe enganava

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiála, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Mas como sempre o mal feito é descoberto
João de Barro viu de perto sua esperança perdida
Cego de dor, trancou a porta da morada
Deixando lá a sua amada presa pro resto da vida

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiála, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Que semelhança entre o nosso fadário
Só que eu fiz o contrario do que o João de Barro fez
Nosso senhor, me deu força nessa hora
A ingrata eu pus pra fora por onde anda eu não sei"

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

ESTADO AUTOTÉLICO EXISTE

ESTADO AUTOTÉLICO


É garantido pela constituição, mas é financiado pelos impostos: saúde, locomoção e segurança. Citarei apenas estes. O Estado autotélico existe. Ele é algo que não tem sentido fora de si, e o Estado brasileiro, a si mesmo, subtrai o sentido da sua existência. Nossa democracia exerce seu laicismo de separação entre animal e humano, a capacidade de se distinguir pela consciência e pelos benefícios que pode trazer a si mesma, e ruma para um destino de auto-exclusão e destruição.


Dupla cobrança

Com as privatizações e deliberações de questões essenciais para o funcionamento da nossa sociedade, o governo transfere suas obrigações de Estado organizador para empresas e serviços, e, ao mesmo tempo em que não deixa de recolher impostos, permite que essas empresas e serviços também cobrem dos denominados cidadãos. Esse conceito pode ser simplificado: antes, ele cobrava e nos “organizava”. Agora ele deixa que empresas cobrem para nos organizar, isso sem deixar de também cobrar para manter uma parcela mínima, tanto das empresas quanto das pessoas.


Claro que não é o Estado, mas tais representantes que assumem o poder e sua febre em fazer uma corrida do ouro faroeste norte-americano. Bang! Bang! Tiros para todos os lados, dinheiro que entra. Dinheiro que entra. E dinheiro que entra. Sai por meios que viabilizam empresas como a Transbrasiliana a pedagear rodovias como a BR 153, que interliga São José do Rio Preto-SP a todos os pontos do País, praticamente. Com essa prática, o governo delega a esta empresa a responsabilidade pela manutenção do trecho sob concessão. Quem passar por lá, mesmo já pagando o IPVA do seu automóvel (imposto destinado à manutenção das estradas), será obrigado por lei a pagar, novamente, um imposto que prevê a manutenção de estradas (O IPVA é destinado para rodovias Estaduais, a BR é federal. Citei esta como exemplo por fazer parte do meu cotidiano. Mas uma rápida procura no Google mostra quais são as rodovias Estaduais com pedágio. Um exemplo: www.estradas.com.br/materia_pedagios.htm). Os Estadistas duplicaram a cobrança de imposto, antes cobrada apenas uma vez do contribuinte. Assim acontece com a Saúde, com as empresas privadas oferecendo serviço com mais qualidade e melhor atendimento. Assim acontece com os seguros diversos, com empresas privadas oferecendo segurança a custos cada vez mais baixos.


Permissividade

Com essa permissão do Estado, que pode ser conseqüência do desenvolvimento humano, a instituição mãe vincula a organização de todos em convivência com a mesma organização por parte de empresas, coexistindo num mesmo espaço de tempo – e espaço. A sociedade sabe mas parece não refletir sobre a não necessidade de uma delas, da privada ou da pública, ou ao menos da cobrança ao mesmo tempo pelo mesmo tipo de organização social, seja ela democrática, seja ela empresarial. Qual a necessidade do governo cobrar por impostos para a manutenção das estradas se as empresas já cobram pedágio para isso? E ambos os pagamentos – ou contribuições – são OBRIGATÓRIOS. A saúde privada ainda não se tornou obrigatória, mas está no caminho graças às condições na qual a saúde pública se encontra. O mesmo – e talvez com mais urgência – é a segurança. Ambas as degradações podem ser vinculadas não apenas à delegação de certas responsabilidades do Estado para o setor privado, mas também a degradação moral e ética de toda a sociedade.


Estradas pedagiadas com asfalto ruim, convênios médicos com filas enormes e seguradoras que cobrem suas apólices apenas se o ladrão do automóvel for preso com apenas uma metade do automóvel em seu poder.

É visível ser desnecessário a existência da dupla cobrança – privada e pública – pela organização social. Antes era apenas a pública, agora existem as duas no dia-a-dia, e é observável a futura existência de apenas uma delas. Caminhamos em aceleração constante para a não necessidade de uma dessas cobranças.


A falência de uma delas

E este momento representará a morte de uma delas. Como o Estado prevê a livre organização do comércio – e assim das empresas privadas – creio ser o mais atingível, uma vez que o setor privado faz questão de exercer pressão sobre o Estado. Democraticamente, apenas a sociedade poderia exercer pressão sobre o Estado, que, por sua vez, nada exerce sobre o comércio. Mas a sociedade carece de algo que exerça pressão sobre si mesma. E é ai a origem do problema todo.



quarta-feira, 29 de outubro de 2008

MENINO MUDA O MUNDO

Nada mais apropriado do que a música que segue, do 14-Bis. Maravilhosa...


BOLA DE MEIA, BOLA DE GUDE
14-BIS

"Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente, o sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra o menino me dá a mão

Ele fala de coisas bonitas que eu acredito que não deixarão de existir

Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor

Pois não posso, não devo, não quero viver como toda essa gente insiste em viver
Não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude, o solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança o menino me dá a mão"

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

ISSOÉLuGAR?


De longe, era aquilo que se via: um cruzamento. Dizem que o cruzamento, a "encruzilhada", é lugar de pacto com o Diabo. Assim nasceram os brilhantes tocadores de Jazz e blues [vide A Encruzilhada].
Mas aqui, em Rio Preto, nascem apenas Pombos. As imagens dizem tudo. E ouvir, dessa vez, não foi tudo. Foi preciso olhar para não ser atropelado mesmo para "ver" o inesperado.

sábado, 18 de outubro de 2008

ALGUÉMmaisVIUELA?

Esse é o mesmo sol dai, de baixo, 5min e 15km depois. Ainda verei a Aurora-Boreal, e os raios, os últimos raios me lembraram o desejo meu. Mesmo assim, uma coisa nova: a estrela-d´álva, guia dos navegantes. Eu tinha placas, mapa, celular, tanque cheio, mas a humanidade já contou apenas com esta estrela e um pouco de boa vontade do vento - e nem faz tanto tempo assim.

17/10/08
Pirajuí-SP - Rodovia Marechal Rondon

Pôr-do-sol

Pôr-do-sol, 17/10/08
Dia D, mas nada de outubro vermelho, apesar da tonalidade dada pela "temperatura de cor", um elemento presente e constante da fotografia. No amanhecer, o tom é o lilás, o roxo; ao final do dia, o avermelhado é mais constante pois a terra está mais quente.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

SABIÁ, SABIÁ. EU NAO SABIA [Ouça com os Olhos]

"Sabiá, Sabiá, Sabiá
não eu não sabia

Que o Sabiá assobiava eu sabia
Mas Sabiá!

E Sabiá se sabia
um dia que aquele Sabiá viraria melodia

Mas fácil foi virar; dificil foi Sabiá
Afinal, eu sabia que hoje em dia
Sabiá é paca melodia"

---

img: Velho Santiago
Série: "Ouça com os Olhos"

YOU KNEW JUST WHAT I WAS THERE FOR

Blue Moon, you saw me standing alone
Without a dream in my heart
Without a love of my own

Blue Moon, you knew just what I was there for
You heard me saying a prayer for
Someone I really could care for

And then there suddenly appeared before me
The only one my arms will ever hold
I heard somebody whisper, "Please adore me"
And when I looked, the moon had turned to gold

Blue Moon, now I'm no longer alone
Without a dream in my heart
Without a love of my own

---

LUA CHEIA DE OUTUBRO, 13/10/08
img: Santiago Garcia

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

DEoLHOemTUDO

Em dias nublados e com chuva é mais fácil ver o contraste entre o quente e o frio. Os vapores se formam mais logo quando são produzidos e permanecem mais tempo no ar. As imagens são da Usina Monterey, e foram tiradas da BR153, quando de volta à São José do Rio Preto-SP. Vi nescer esta usina, presenciei toda a sua construção da massa asfáltica enquanto eu ia e vinha.

De longe já é algo muito grande, que nem a cana-de-açúcar alta é capaz de esconder por completo. É preciso enxergar - e não apenas ver - e pensar sobre aquilo que se projeta em nossos olhos. É preciso transformar tais pulsos elétricos em razões. Talvez em um mundo mais limpo para o bem de todos.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

OUÇA COM OS OLHOS


Fotos assim não me encantavam. Fatos assim também não me encantavam. Eu era acostumado a olhar e não ver. Deixei isso pra lá quando passei a fotografar. Era preciso observar, ter os olhos treinados. E, observando, passei a escutar. E escutando - e isso não entendo - voltei a enchergar. Mas agora eu não enchergo mais com os olhos.

As imagens foram capturadas às 18h do dia 29/09/08. Agora já é primavera.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

AUDÁCIAeOUSADIA

O prédio é da década de 40, 50. A construção, majestosa, serviu às primeiras turmas de filosofia, ciências e letras da antiga FAFI, hoje, Unesp campus São José do Rio Preto. Segue o padrão das Unesp´s, campo, árvores frutíferas, verde e pássaros. Mas a natureza é audaciosa e os seus são mto ousados. Na "grandeza" [preciso frisar com aspas e vc precisa lê-las corretamente] das construções do homem pousa descompromissadamente um dos menores pássaros da natureza. Pena eu demorar para localizar aquele canto na manhã do último domingo 22/09.

Se antes, eu teria gravado o som. Mas deu tempo de registrar a imagem. Ele lá, olhando e com seu fino canto literalmente preenchendo todo o espaço da praça em frente ao prédio. O canto me fez procurar por bom tempo até ver o que o tamaninho seu não me mostrou logo de cara: sua singular presença. O canto é a palavra dos pássaros. Todos os outros pássaros estavam calados em seus ninhos, naquele dia frio. Dai imagino tamanha a importância do cantar desse passarinho. Me fez sentir bem. Nossas palavras também são canto. Fiquei por um bom tempo imaginando quais seriam as suas palavras naquela oração em dia frio. Era véspera de primavera.

COMUNICAÇÃOCOMUNICAÇÃOCOMUNICAÇÃO

Lembra da estória de que uma imagem vale por mil palavras? Pois é, chegamos, mtas vezes, em casa cansados e não sabemos porquê. Uma imagem, mais do que mil palavras, em uma única esquina, quanta informação, quantas cores, os fios também são informações: elétricas, magnéticas; signos, quantos significantes e significados, quantos conceitos abertos e fechados, no chão, meu deus, também tem; nos canos não um, mas mais de cinco, letras, codificação - preciso descodificar Eu não quero, mas é instantâneo: não páre, não estacione; páre, sinal vermelho - páre ou não páre, meu deus? Meu deus, páre! Tudo em uma única esquina. E a comunicação sem devido campo científico.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

LUA DE 07-SETEMBRO

Olha a lua mansa a se derramar
Ao luar descansa meu caminhar

-----> Lua de 07 de setembro, 23h. Vista em:

22º 43'28.70" S
50º 33'17.24" W
1522 FT acima do mar.

DANDELION


O Dente-de-Leão é cientificamente reconhecido e comprovada sua eficácia pelas crianças. Tem propriedades pulmonares na medida em que se assopram um, dois, três... destes-de-Leão. É bom para os olhos, que se apertam quando se ri, na medida em que eles se vão. Acima, um antes e "quase" depois, pois nunca se acaba até que todos tenham ido para algum lugar. E nesse lugar, outra criança, logo logo, também comprovará a sua eficácia para o riso.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

UM SÓ MOVIMENTO em DOIS TEMPOS [e ESPAÇOS]

Valei-me Deus, a semana está ganha. Não que eu tenha inventado a roda, mas que eu tenha descoberto aquilo que me deixou cafuso: primeiro veio o OVO ou a GALINHA? Máquinas LOMO ou idéia para o logo da Rede Globo?

Criação é, antes de tudo, um clichê: "Na natureza nada se cria, tudo se transforma". E não duvide quando alguém disse: "Fiz isso antes que ELE", pq pode ser verdade.

1930 (surge o equipamento) - LOMO ou Leningradskoye Optiko Mechanichesckoye Obyedinenie (União de Óptica Mecânica de Leningrado) é uma empresa fabricante de equipamentos ópticos em São Petersburgo, Rússia. A fabrica iniciou a sua produção em 1914, e chegou a ser maior empresa óptica da União Soviética. As primeiras câmaras da marca, surgiram no ano de 1930. (WIKIPÉDIA: http://pt.wikipedia.org/wiki/LOMO. Acesso em 25/08/2008)

1975 (surge a difusão subjetiva) - “Globo na Tela” Estilo Azul (1975 – 1985) Em 1975 a Globo contrata o austríaco Hans Donner que logo criou o conceito do famoso logotipo da Rede Globo, utilizado até hoje. A idéia desse logo é representar o globo terrestre e dentro dele uma tela exibindo o próprio globo terrestre. A partir desse conceito foram criados todos os outros logos, mudando apenas cores, luzes e formato. (WIKIPÉDIA: http://pt.wikipedia.org/wiki/Logotipos_da_Globo. Acesso em 25/08/2008)

Década de 1980, Rússia* (popularização do equipamento) - Corria o ano de 1982, era Guerra Fria. Na URSS, o general Igor Petrowitsch Kornitzky, do Ministério da Indústria e da Defesa Soviético, ordenou ao director da empresa LOMO, Michael Pantiloff, em São Petersburgo, a produção maciça de máquinas fotográficas pequenas, robustas e fáceis de usar. A ideia era produzir Lomos baratas para que estas se tornassem verdadeiros instrumentos de propaganda, com todas as famílias da URSS a documentarem amplamente, graças a elas, o estilo de vida soviético.

Década de 1990 - Mundo* (popularização do movimento) - A "Lomomania" propriamente dita começa em Praga em 1991, quando dois jovens vienenses, de férias na capital da República Checa, descobriram a máquina Lomo. Começaram então a fotografar tudo, muitas vezes sem sequer olhar através da objectiva. De regresso a casa, o fascínio dos dois fotógrafos pela cor, a luz e a qualidade das imagens (focadas ou desfocadas) foi tão contagioso que rapidamente a moda das Lomo se espalhou entre os jovens da cidade. Em 1995 nascia em Viena, na Áustria, a Sociedade Lomográfica e a primeira LomoEmbaixada, com o objectivo de impedir o desaparecimento das pequenas máquinas fotográficas russas. (*WIKIPÉDIA: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lomografia. Acesso em: 25/08/2008)

Eis que popularizou-se um modo de fotografar, com máquinas já fabricadas na déc. de 30. O que Hans Donner, conterâneo dos meninos da década de 90, tem a ver com a LOMO [máquina fotográfica Russa]?

Veja a máquina LOMO da década de 80:


Agora veja o logotipo criada por Hans, conterrâneo dos meninos lomos da década de 90, abaixo, logo qdo começa na Globo, em 1975:


Alguma coisa em comum? Tinha visto a evolução das logos com o que as tinham inspirado: para a Toyota, uma coruja. Para os MAC, uma Apple. Mas não tinha visto a inspiração do Hans, ou, se o ovo veio antes da galinha, o que inspirou a LOMO [indústria]. Ainda fico na dúvida, mas está claro o elo entre meu mais novo hobby e um cara que eu admiro muito.


Pra terminar, o próprio Hans conta um pouco do Logo da Globo.


sexta-feira, 22 de agosto de 2008

A NÓS, ABAIXO DO EQUADOR [lomografia] [?]

a beth perguntou: "A luz solar sempre favorecerá a nós, abaixo do equador, não?"
eu havia pensado algo assim depois que conferi os resultados da última "saída lomográfica". abaixo, sua resposta, beth.

[em tempo - tb revejo meus conceitos]







quarta-feira, 20 de agosto de 2008

IMAGENS PRECARIAS

Uma fotografia é imagem, mas imagem, por si só, está longe de ser fotografia. Isso na palavra, na prática é a mesma coisa. Ainda esses anos é um período de transição. A palavra está se reconstruindo pra significar o "instante decisivo".

Lomografia é, a grosso modo, a fotografia descompromissada com a estética primorosa e cuidada, medida, milimetrada. Também a chamam de "fotografia precária". Eu prefiro imagens precárias. Enfim. Vou fotografar mais com meu celular precário.

Salvas as devidas proporções, meu V3i está para a fotografia digital assim como as antigas Kodak descartáveis estiveram para a fotografia de filme. Como as "precárias" câmeras russas, que começaram esse lomo, também. Ai vai um primeiro ensaio, jájá eu pego um filete e o transformo em estilo. Por hora o estilo é sair por ai, fotografando escondido com minha "precária" maquineta fotográfica embutida num telefone de última geração.

TODAS AS IMAGENS SÃO DO DIA 20/AGOSTO-o8










quarta-feira, 13 de agosto de 2008

MEDIDAS PARA UM DIA SEM MEDIDAS

Medidas são valores, quantidades, distâncias que podem ser previamente estabelecidas ou ao menos se fazer tornarem-se ciência de todos. Eu as tomo quando é preciso. Os que não as tomam, o destino dá um jeito. Quem não acredita no destino, pode dizer que foi o “acaso”, se acaso não acreditar em futuro que vai acontecer (destino) mas acreditar em futuro que PODE acontecer (acaso). Pra mim, é a mesma coisa. Com exceção, talvez, da surpresa que o acaso aprendeu a fazer melhor que o destino:

Sabe aqueles dias que nada vai?

- E derrepente você encontra um velho amigo seu por ai.
- E derrepente está passando um filme que você gosta
- E derrepente tem um último pedaço de chocolate
- E derrepente tem mais uma lata de cerveja
- E derrepente tem pipoca de microondas
- E derrepente tem Coca-Cola gelada
- E derrepente tem sorvete
- E derrepente tem calda
- E derrepente derrete
- E derrete a calda

Você pode causar um derrepente, se derrepente quiser. Caminhe próximo a lugares onde seu amigo costumava caminhar, ligue mais a Tv e passe mais os canais. Nunca coma toda a barra de chocolate e nem tome a última cerveja: deixe-a para você, no futuro. Compre muitas pipocas e não ligue se elas desequilibrarem e caírem por trás do saco de arroz, e lembre-se sempre de esquecer uma Coke atrás dos sacos de verdura da geladeira. Se derrepente estiver quente, compra sorvete e deixe-o guardado para de noite. O mesmo com a calda.
Eu derrepente me lembro de esquecer dinheiro por ai, nos meus bolsos. Lavo uma calça e o que custa colocar R$10 na frente? No bolsinho não porque você não acha. Daqui uns dias você esquece e logo você acha e fica feliz.

Derrepente, me ponho numa dessas e me acho mais tarde, feliz por isso ter-me valido o dia.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

UMA BOA HISTÓRIA É ATEMPORAL


SINOPSE
Uma breve estória. Insights do cotidiano de alguém que já moldou em suas velhas roupas o formato de sua alma e do seu espírito. Sentimentos que não fazemos questão de entender e pensar. Mark é um rapaz sereno, eu acho. É passageiro, figura que "não se enquadra" direito. Mark, para mim, é uma indefinição.

OPINIÃO*
"Mark Marine é um grande símbolo da nossa sociedade. Um rapaz que, embora se esforce para estar inserido, acaba sempre à margem de seu próprio entendimento. Sua gaita transforma-se em seu maior - e talvez único - elo de comunicação com o mundo e, em grande parte dos momentos, com ele mesmo. Uma metáfora moderna sobre o mais ancestral dos medos: a vida em sociedade e o isolamento mesmo em meio à multidão".

*Eduardo Schiavoni é de Ribeirão Preto. Jornalista e escritor, é autor dos romances "O Império do Sol: as últimas palavras do antigo deus inca" e "O irmão das águas"


quinta-feira, 24 de julho de 2008

EU QUERIA SER CLÁSSICO POR UM MINUTO SÓ

Clássico igual:
- Vontade de Coca-Cola no almoço
- Sono depois dos dois
- Fome de doce durante a tarde
- Cansado depois do trabalho
- TV pra relaxar
- Banho pra relaxar. E descontrair
- Roupa cheirosa pra ver novela
- Rico esnobe, pobre honesto (na novela)
- A princesa e o plebeu, versão Nelson Rodrigues: "Ela, pobre e puta. Ele, filho da puta".
- Acabou a novela... tic, tic, tic... canais, e mais canais...

segunda-feira, 21 de julho de 2008

MAIS QUE ASSIM SOZINHO

Deu nos jornais
- Pesquisadores importados dizem que tribo indigena isolada não sabe contar. Os indios teriam apenas noção de quantidade: pouco, muito. De acordo com os pesquisadores, isso derruba a tese de que a capacidade de contar seja inata ao ser humano.

Ah... esses índios não saberiam quantas andorinhas tem na imagem acima. Acho que é isso que o homem branco chama de "superioridade" ou então "desenvolvimento".

PÂNRANRAN RANRAN RANRANRA - BATMAN!

- Que porra é essa, Batman?
- Fique quieto e assine logo isso ai, Robin. Estamos no FIT.
- Maravilha, Batman. Olha! nosso logotipo está flutuando pelo teto dessa joça!
- Eu sei Robin, eu sei. Não se destempere, meu caro. Agora assina essa merda ai e vamo embora pra Gotan City.
*Batman e Robin deram autografos no FIT2008

NÃO-LUGAR I

Não-lugar* permeia nossos não-eus, mostra-nos ambientes sem desdém. Neste último, prepotencia de quem alimentou grande parte da nação. Ex-depósito, Swift correu risco de desaparecer, de jamais ceder celeiro aos ceifadores e não mais à ceifagem. Joio e trigo da metáfora de Jesus em um só lugar.

*Não-Lugar é um lugar de destaque do FIT - Festival Internacional de Teatro -, realizado em São José do Rio Preto

NÃO-LUGAR II

Antigo Armazém de grãos, a Swift foi indoor do FIT2008, abrigando o Não-lugar - ponte-de- encontro itinerante nas edições do Festival. Antes espaço para grãos, agora quem separa o joio do trigo são valores sociais, crenças espirituais e costumes locais. Lá, tudo tudo uma coisa só, à isso se presta o Não-Lugar. Pena nada experimental ser realizado, umas estátuas vivas suspensas, malabaristas dependurados por fios invisíveis... falta grandiosidade na alma humana, ainda que não lhes falte vontade. "O ser-humano nasceu para brilhar!", dizia Ney Latorraca. Então, brilhe!

NÃO-LUGAR III

Mais uma imagem do Não-lugar. Pessoas, pessoas e mais pessoas. O FIT se abre a isso. Para nossa sorte.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

LINDA, EM CIMA DO MORIN

Apesar do Sossiur ser preferido dela, foi em cima do Edgar Morin que eu vi Linda Bulik, ex-professora minha no meu tempo de faculdade. Calma, calma. Este reencontro foi na biblioteca da Unesp/Ibilce, uma dos maiores acervos em quantidade e raridade literárias das Unesp´s. Lá, há livros de valores que últrapassam os R$50mil (sendo muquirana, vai), dado sua preciosidade. Meu precioso...

A imagem comprova: o livro dela eu segurei com a mão, e ao fundo, bem na última posição com detalhes vermelhascos, meu querido Morin. Linda ocupava a mesma posição, mas na fileira de cima. Apenas as mais altas cabeças poderiam observar com seus olhos altivos nossa querida professora de Semiótica.

Me recordo muito bem dela, mas pouco do conteúdo ensinado (aprendido, é claro...). Lembro certa vez, sobre fotografia: "Fotografia pode ser considerada arte? Não para...".

FIT2008 - Festival Internacional de Teatro

PEÇA IMPACTANTE INDUZ A REFLETIR Sussto quando viu Marcelo Matos com seu personagem comendo fígado de boi cru, representando o canibalismo em forma antropofógica (abaixo). Muita sujeira e discurso que levava a platéia a pensar sobre julgar ou não o protagonista. Obra inspirada em Platão e em outro grande pensador que não quer seu nome escrito.

peça Habeas Corpus 15/07/2008 início da noite


FIT EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO


O Novo não entende nas faixas espalhadas pela cidade (São José do Rio Preto, imagem ao lado) a linguagem visual sempre rebuscada das campanhas FIT, evento da cidade que descobre a Cultura cobrando pela entrada.

E se cobra em dobro: realizado pela prefeitura municipal, patrocinado pela Petrobras, Caixa, Correios e apoiado e parcerias com outras entidades, o FIT gera às pessoas [críticª] o duplo pagamento - os impostos pagos pelo cidadão, arrecadados pelo governo, que vão para o patrocínio, e o bilhete na portaria, esgotado semana antes do evento. Festivais "de graça" [críticª] não devem atrair o público.

O FIT apresenta grupos diversificados, do Brasil e de fora. A imprensa é "convidada" a assistir, [críticª] desde que pague: jornalistas e pessoas do meio têm desconto com a credencial do evento, com exceção para o não-lugar, o bar oficial do evento que também apresenta algumas atrações.