segunda-feira, 12 de abril de 2010

O peso das coisas que dá leveza pra alma

Limpei o guarda roupas, o armário ao lado, a máquina de lavar e um pouquinho do coração, não muito, mas um pouco. O resultado surpreendeu: mesmo pouco, havia muito, e procurei o que fazer com tanto! Das roupas, entreguei a quem eu sei que vai destiná-las bem. Do armário ao lado, foi um pouquinho de conhecimento para algumas pessoas que, se não souber como usá-los, de nada terá adiantado. Da máquina de lavar, um par de pé terá passos muitos para longe a dar. Mas é do pouquinho do coração que me encomoda... por dar, me parece que ele se encheu e não que tenha dobrado de tamanho, não, mas sabe que tá assim, bem fofo mesmo?! Aquilo que não nos serve mais serve bem a alguém, e como isso faz bem a nós mesmo!

2 comentários:

Mariana Lopes disse...

e como faz!
bjs.

lídia martins disse...

Já não me deixam sair de casa e nem me aproximar da janela. Nas mãos uma caneta assombrada que ofereço a uma pessoa sem braços. Ela não para de gemer. Continua aqui espalhando uma teia de palavras sanguinolentas que escorrem sobre os papéis em branco. Ela me espera quase todas as segundas-feiras para confundir ainda mais as coisas. Desconfio que ela anda bebendo escondido. Ela faz de tudo para entrar aqui quando a noite chega. Acho que ela quer me contar alguma coisa sobre a sua vida. Ainda não pronta para saber a verdade. Escondo-me dela. Prefiro que não voltemos a nos ver.




Essa coisa coisa de coração...Isso me fez perder o meu próprio rastro Santiago.

emplenodeserto.

E essa maldita caneta, não me trouxe outra coisa, a não ser fome e frio.

P.S.: Te alimento. Me alimentas.