terça-feira, 13 de abril de 2010

Sono de vontade

E não é que com sono foi deitar mas caiu mesmo foi de alegria? Acontece que o bocão aberto era vontade de chocolate, e a estrelinha sobre a sua cabeça era de açúcar. Dormia bonito o menino. Eu, do meu lado de cá, sabia que sem aquele garoto não havia esperança, já que era ele quem me alimentava a alma. Que energia que sobrava, dava pra tudo e ainda podia dar pra todos porque não dava para quem quisesse. Era de todo tipo: carinho, atenção, amor são meus preferidos, mas o que mais me alegrava era ao sorriso com tudo, pois ali mostrava que estava tudo bem. Sem correria, chegava sempre na frente. E se acabou a música, saia cantarolando que o rádio sentia dó, que vozinha desafinada, mas que som macio este que vinha do coração. Depois ele cresceu, e só dorme fora de casa. Sabe que um dia volta, tem uma cama quentinha esperando. E sente vontade de tomar café antes de deitar, como igual se acostumou a fazer todas as noites por ai.

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