
Nessa época é comum grandes massas e muita água. Agora um pouco mais, dizem: agravantes que pagamos por não respeitar a natureza. Lembro que quando menino Santiago, de bicicleta, corríamos para entrar embaixo dessas águas doces e geladas. E quando barulho fazia, fazíamos o caminho inverso, e muito mais rápido.
Hoje, passo próximo blindado, com teto e tudo. Sem chance de molhar e sem vontade de ir atrás. Hoje passo sozinho, procurando gotas dessa saudade. O tempo passa marcado pela chuva que se vai e pela luz do dia que se apaga. Mas que fica gravado em pixels e em pequenas coisas dentro do coração que não souberam dar nome ainda.
3 comentários:
Nem tudo pode ser nomeado...
eu ja tava com saudade daqui!
lá pela madrugada[queria lembrar qual]ouvi me chamando por janelas e qudros escanlosos, a chuva. A princípio pensei estar tentando me meter medo, já que a cada grito rouco e agudo era um apertão no braço da mãe junto com a manta de bolinhas coloridas. Mas daí percebi que queria apenas se livrar de seus males.. assim como eu um dia quero me livrar dos meus.
Sabe.. passei a contar os segundos entre um relâmpago e um trovão pra descobrir a distância dos raios.. e aos poucos fui percebendo que não era necessário ter medo.. e que era muito mais interessante observá-los, a chuva e seus derivados.
//*.*// santiago c é foda.
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