domingo, 13 de setembro de 2009

O SENTIDO DAS COISAS

Já vi a razão das coisas. Queijo sem goiabada, o leite sem a nata, as coisas perdem-se na falta da outra parte que as dão razão. Igual que nem como mangueira d´água aberta e criança, eu sou com minhas observações. Não que eu pretenda ser pretencioso, nem que eu queria que se queira a outra parte por inteira. Mas é que é assim. E queria contar a última.

Que não se engane, o senhor que detém certo poder, nem que se jure feliz quem a um outro amor compartilha do seu próprio. Muito menos aquele que se retém nos sentimentos, ou que não os exprime por não o saber. Que fique longe o que chora baixinho e não deixa suas lágrimas fazerem barulho, que não veja o que cega-se por um amor inútil. Que não fale à mesa do vinho, nem se embriague da solidão que nos endureçe o coração.

Eu vi que se fecha a quem se abre. Sei também que se abre onde estava fechado. E se você não quer vinho, nem mesmo um cafézinho, que se queira ter ao menos onde assim se sinta feliz. Queria que tal parte oposta se sinta agradecida, pois que suas noites melhorarão ao lembrar um mero olhar piscado. Que se tal carinho foi demasiado breve, na simplitude duma espera ele carrega uma esperança. Igual que nem como mangueira d´água aberta sem criança.

Um comentário:

Ver@cidade disse...

Diz o velho ditado, água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Mas o que eu queria falar mesmo é que o menininho tá uma gracinha!