terça-feira, 22 de setembro de 2009

SE FAZ CHUVA OU SE FAZ SOL

Sobe, dia chuvoso, e deixa a alegria da sombrinha aberta assim, como um sorriso. Tire da metade a parte cheia que te encharca de alegria e a dê a quem anda apressado. Sabe, dia chuvoso, que meu limite de andar não se resume ao que me molha, mas sim ao quanto eu posso pular, e correr, e voar, e voo tão bem que nem asas preciso.

Um submarino, dia chuvoso? É disso que preciso para ver as estrelas e cantarolar com o vento gelado e perdido, que corre em todas as direções - que não são 4 (leste, oeste, norte e sul) - e sim são todas! Não segure aquele avião lá no alto, que sobe mais ainda. Deixe-o ir que ele volta para contar sobre os outros pássaros.

E diga não, mas como quem quer dizer sim, porque o sim negado não se repreende, ele sai sem mesmo saber que foi. E o sabe tão bem quem o escuta, o segura, o vê, o sente. E siga, meu velho dia chuvoso, como quem nada quer, molhando aqui, ali, lá longe e volte para perto. Me parece que você não foi mandado, mas sim é um presença como que quando faz sol. E sempre me faz falta de noitinha.

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