
E escuto (mesmo eu de ouvido longe...), percebo a narrativa que inveja a qualquer Saramago, maravilha, suas palavras condensam suas aventuras e ilusões e perspectivas da forma que eu jamais teria. E eu, por bem, não volto ao consciente, para que voltar, se tal aventura, naquele dia da semana que não nos vimos e guardamos nossas aventuras para compartilhar - e vivê-las juntos -, são ditas no próximo primeiro dia?
Aventuras, tropeços; engraçado, você nunca falou de saudade. Qual espaço tem no seu mundo para a saudade? É quando descubro que vivo um outro mundo pelas suas palavras, que tento nelas encontrar onde é guardado o carinho, o amor, o cochichar não dito. Mas tá escuro essa parte da sua luz, e eu, sem farol algum preso em suas palavras, me perco e me delicio por viver outra vida sem sair do seu lado.
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