
Como vais encontrar a si mesmo? Como trilhar uma nova vida se percorres uma já vivida? Como procuras luz em lugar onde ela já se teve e se apagou? E se apagando que graça teve acendê-la novamente? Porque não deixas-a dormindo? Como pensar um novo caminho se segues tantos velhos? Cadê suas vontades se andas pelas dos outros? Cadê, me diz cadê, aquela velha bússula do seu pai que ganhaste para justamente ser o caminho a ser encontrado por outros?
Se não queres calos ponha um tênis bem macio e vai por ai, pulando as pedras das quais não se lembrará e as deixe para mim, que pisando me lembrarei delas e com elas construirei meu castelo, meu caro amigo e simples errante.
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