
E mesmo com tudo isso, há pessoas que se ajudam, mestres sempre dispostos, livros que sempre se emprestam e que vem e vão. Há os sorrisos frouxos da manhã, o café pelando compartilhado e boca com o gosto do pão com manteiga delicioso. Eu penso nos momentos que vivi, nos cafés que tomei, no gosto do leite que esquenta minha boca abaixo dos óculos escuros, é segunda-feira, é quase um momento de eucaristia: o silêncio do trago, o olhar looooooooonnge e a mente, hã! a mente, mais longe do que pelo buraco de minhoca.
Há ainda aquele outro olhar, na mesa distante, igual que nem o meu. Deixa de ser olhar pois nessa é um espelho, reflexo da minha própria alma. E como são deliciosos, tem gosto de pão quente com café pingado. Tudo isso me lembrou essa foto, a vida sobre a vida literalmente e a beleza colorida de uma flor que seu cheiro se sente pelos olhos; tudo estava tão em harmonia que eu pedi uma nova canção ao universo... e então me lembrei de Wagner.
Um comentário:
Ah que saudade eu estava de ler um desses.
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