De quando fui mais eu tenho como certo que era outro assim, maquiado, palhaço. Quem sabe não um pedaço, apenas, de riso contido, guardado, escondido, que eu transformado me revelava e até o dava. Se quase portão aberto com carro embaixo, a rua cheia e eu sem roupa, todo nu com as roupas de estar, me vi, então, mais bem vestido de branco, branco até o rosto. Verdade que me falta o final, sempre deixo a deixa para voltar num picadeiro parado, visto por trás, visto por todo dia simples assim como o é mesmo. E o riso contido é o melhor, faz cócegas ao coração, apalpa a alma e cutuca com penas de gansos brancos também aqueles pedacinhos todos de felicidade que se tem espalhados pelo corpo. Se for dificil ver, que com riso eu tiro riscos e digo para que ficas, é preciso da roupa branca se adaptar. Garanto riso durante e depois. O riso de antes eu só posso dar se me der primeiro o espinho que vejo ai, cravado. É uma troca com troco, e troco de ideia se não o trocar para melhor assim, comigo de branco.
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