quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Te vi passar, estrelinha

É uma estrelinha menor que um vagalume, mas isso porque eu é que vejo de longe. Mas lá, onde ela vive, ela brilha feito mais do que purpurina. Sei que é uma estrela grande, que brilha muito, sei porque toda vez que olho para cima ela esta lá, brilhando reluzida. E para ser assim não pode ter tamanho menor que um tanto assim, ó, do meu universo. Acontece que nem toda estrela fica para sempre, essa pelo menos é cadente, mas se não fosse por isso não teria passado perto de mim. Já aprendi que algumas são assim mesmo, passam rápido, já vi várias. Muito rápidas por sinal. Mas acho que por isso o rastro que deixa é grande, porque passa depressa e com pressa. Ela quer brilhar por onde puder, no tempo que tiver, e deixa o rastro por ai, para a gente olhar daqui. Fica pouco tempo, mas sobra por muito. Tem outras que é ao contrário, mas essas se apagam da cabeça da gente, mesmo ficando mais tempo. A minha, essa ai, menor que um vagalume, passa bem depressa mas fica que nem chiclete no cabelo. E tenho certeza que esse brilho ainda aumenta, mesmo se apagando para mim, mas já disse: isso é porque eu é que continuarei vendo de longe.

3 comentários:

lídia martins disse...

Essa é uma estrela de sorte. Por poder ser apreciada por alguém cujos olhos são muitos mais velhos que o resto do corpo.


Um abraço, Santiago.

Catiaho Reflexod'Alma disse...

Adorei aqui.
Volto com certeza e vou adorar que passe la no meu canto.
Bjins entre sonhos e delírios

Anônimo disse...

Velho, como eu gosto de você!
talvez você nunca saiba...
Como se eu te observasse escondidinho, tímida.
Acho graça em tudo o que vem de você. E recolho o riso, às vezes, com medo que percebam meu encanto - nem tudo o que a gente sente, tem vontade de mostrar. muitas vezes as coisas mais sublimes são tão discretas!
um beijo!