
Depois, toda tormenta foi passando, mas o céu se coloriu de cores e minhas velas queriam tocar todas. E isso é impossível. É desumano cores de mais para serem tocadas. Eis a calmaria. E eis a hora de puxar âncoras, esticar as velas, e seguir com o vento.
A grande questão que observei era como o veleiro, apesar do mar o ter castigado por curto tempo, sentia necessidade de cortar as águas agora calmas. Porquê? Então soltei o timão e o veleiro seguiu um rumo esperado, soprado pelos ventos. Nesse soprar, eu naveguei em zig-zag, que é como se faz ao navegar com as velas. E indo em nesse vai e vem, percebi que embora eu me destine a um lugar de chegada, eu o fazia recortando a linha reta que me era sorrateiramente destinada. E lancei velas para frente, impelido pelo vento", disse-me o jovem marinheiro.
Um comentário:
Não sei porque tenho andado tão longe deste canto.
Acho que cheguei na tua partida.
De novo, Feliz 2011!!!!
Abraço.
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