
Por consequência, tornou se amoral. Sem sentimentos, sem ideias, sem ética, sem moral alguma. E isso lhe fez nem bem nem mal. Fez se a ele mesmo apenas. As palavras perderam sentido, não mais significavam. O pensamento, agora, funcionava de outra forma. As sensações eram puras, os sentimentos haviam mudados, já que agora, amoral, muita coisa perdera sentido sem a imposição de uma sociedade. O simples bocejar fora de hora, ofensa para alguns, agora era não mais do que ele mesmo e só. Depois da reclusão, tentou voltar, descer o morro e gritar aos seus iguais. Mas lhe ocorreu que outro poderia tê-lo feito. E se calou. E calando-se, voltou a sua anormalidade. Zaratustra ficou no chinelo.
Um comentário:
Epa, hei, Yançã !...
muito bom !...assim diria Zaratustra...
abraço
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